segunda-feira, 29 de julho de 2013

CENTRAL PORTUÁRIA - NOVA LOGO

Acabamos de passar por uma reestruturação e uma profissionalização do blog para atender melhor nossos leitores. Uma nova aparência e uma nova logo dando uma cara especial para o blog. Não sei se todos sabem, mas toda logo tem um significado, uma lógica de criação da mesma. Sendo assim, fizemos esta matéria registrar uma nova identidade do blog e para explicar seu significado.

CentralPortuaria

O nome do blog como sabemos é o Central Portuária e é apartir deste nome que a logo foi criada. Podemos observar que na logo um C representando parte inferior de um barco/navio e um P como se fosse uma vela para empurrar o barco com o vento. O C e P formam o navio do Central Portuária e de um lado tem-se as ondas do mar, do outro tem-se um porto com um guindaste carregando um navio com um container com uma letra que parece um i que é a letra que representa Informação. Nós somos como navios que precisamos ser carregados com informações e conhecimento para que possamos sair aos 4 mares para compartilhar do mesmo. Esse é o papel do Central Portuária, compartilhar conhecimento aos 4 cantos da terra. Mais uma vez, sejam todos bem-vindos!!!

sábado, 20 de julho de 2013

E AGORA JOSÉ? PORTO DO AÇU.

Demissões no Porto do Açu atingem comércio de São João da Barra, RJ

Setor hoteleiro também registrou grande prejuízo.
Movimento nos estabelecimentos comerciais despencou em até 70%.

açu3O setor hoteleiro de São João da Barra, Norte Fluminense, passa por crise após demissões de funcionários da construção do Porto do Açu. Donos de hotéis e pousadas fizeram investimentos pensando em atrair os trabalhadores vindos de outras cidades para a obra do complexo portuário na cidade, mas as últimas demissões causaram prejuízo para quem vive do turismo.

açu4De acordo com a Associação de Hotéis, Pousadas, Bares e Restaurantes de São João da Barra, as hospedagens tiveram redução de 5%. Quando se fala em alimentação, o movimento nos estabelecimentos caiu 70%. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, nos últimos três meses, pelo menos 1.600 pessoas que atuavam nas obras do superporto do Açu foram demitidas.

O setor imobiliário também foi atingido. Das 120 casas alugadas por uma imobiliária para funcionários que atuavam no porto, 20 já foram entregues. Além disso, afetou também outros empreendimentos que estavam previstos, como novas pousadas e loteamentos, avaliados em R$ 10 milhões, e que agora não têm mais prazo para sair do papel.

A LLX, empresa responsável pelas obras do Porto do Açu, informou que é normal a mobilização e desmobilização de frentes de trabalho por causa da evolução de cada etapa da construção e que o cronograma da obra não foi alterado. O início da operação está previsto para este ano.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

FERROUS DECIDE ADIAR PROJETO DE MINERODUTO E PORTO EM PRESIDENTE KENNEDY

Ferrous
A mineradora Ferrous Resources decidiu adiar o projeto de um mineroduto de 400 quilômetros entre Congonhas, em Minas Gerais e Presidente kennedy, no Espírito Santo. Como consequência está também adiado o projeto de terminal portuário na cidade capixaba que faz divisa com o munício de São Francisco do Itabapoana no litoral do extremo norte fluminense.
A Ferrous estuda agora usar o transporte ferroviário da mina de Viga em Congonhas até o porto da MMX em Itaguaí. Hoje, com produção de 3,5 milhões de toneladas a Ferrous exporta pelo terminal da Vale em Itaguaí. A ideia é expandir o uso do transporte ferroviário, pela empresa de logística MRS, para exportar maior quantidade, abrindo mão do mineroduto e do porto no litoral capixaba.

O projeto no litoral capixaba, embora tenha um custo de logística muito menor, com uso do mineroduto, comparado ao ferroviário, exigiria um investimento de US$ 5 bilhões. A Ferrous espera atingir uma produção de minério de ferro da ordem de 15 a 17 milhões de toneladas em 2017.
A Ferrous fez um grande investimento na elaboração de projeto e licenciamento ambiental para instalação do porto no litoral do Espírito Santo, mineroduto de 400 quilômetros e ainda para a aquisição de terras para a passagem do duto e para a implantação do porto, que não deverão ser utilizados, pelo menos, no curto prazo. A audiência pública para o licenciamento aconteceu em setembro de 2010 (
aqui).
A justificativa apresentada é a dificuldade em fazer captações de financiamento depois da crise de 2008. Não foi dito, mas, não é difícil supor que os problemas com o projeto do grupo EBX, especialmente o Porto do Açu, que afeta a Anglo American na exportação de minério tenha relação direta com a decisão da Ferrous.

Fonte: Blog do Robeto Moraes