terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

SÃO LUIZ TERÁ O 2º MAIOR PORTO DO MUNDO EM 2014

porto de são luiz2O diretor geral da Antaq, Fernando Fialho disse que o Complexo Portuário de São Luís será o segundo maior do mundo em 2014. Segundo ele, com os investimentos públicos e privados nos três portos locais – Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar – será possível movimentar cerca de 350 milhões de toneladas em cargas, cerca de 200 milhões mais do que hoje e cerca de um quinto das cargas portuárias que o país movimentará na época.
“O Complexo Portuário de São Luís, formado pelos Portos do Itaqui, da Vale e da Alumar, deverá se tornar nos próximos anos o segundo maior complexo do mundo, só perdendo para Roterdã, na Holanda, com previsão de movimentação de até 350 milhões de toneladas por ano”, ressaltou.
Somente a Vale deverá movimentar 250 milhões de toneladas entre minério de ferro, cobre,m níquel, soja, fertilizantes e carvão nos próximos quatro anos, quando o píer IV estiver funcionando.“Levamos 25 anos para atingir a marca das 100 milhões de toneladas. Agora chegaremos ás 250 milhões em apenas quatro anos. È um feito extraordinário”, disse Spinelli.
porto_do_itaqui
Para fazer tudo isso, estão sendo investidos cerca de US$ 3 bilhões na ampliação dos três portos de São Luís e mais US$ 4,5 bilhões na construção de mais um porto na baía de São Marcos: o terminal portuária do Mearim, que está sendo planejado em conjunto pela Aurizônia - que desenvolve o projeto da Companhia Siderúrgica do Mearim, em Bacabeiras - e pela Petrobrás para apoiar a construção da refinaria premium.
Movimentação
No ano passado, o Complexo Portuário de São Luís movimentou mais de 117 milhões de toneladas, sendo 12,6 milhões no porto público do Itaqui. A expectativa é que com o Tegram em pleno funcionamento e a construção de um novo berço, de número 108, em 10 anos esse número atinja a cifra de 30 milhões de toneladas.
“A construção do berço 108, que irá ampliar ainda mais a movimentação de granéis líquidos no Porto do Itaqui, acaba de ser confirmada pelo Governo Federal como uma das prioridades de investimento”, anunciou Fossati.
porto de são luiz
Fonte: skyscrapercity

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

EXEMPLO DE AGILIDADE – PORTO DE ROTERDÃ (Rotterdam)

porto de rotterdamO que os portos brasileiros podem aprender com o complexo portuário holandês.
Administração
O modelo de gestão, que inclui a participação de empresas, assegura rapidez na tomada de decisões do dia-a-dia do porto.
Planejamento
O futuro do porto é traçado com décadas de antecedência. A realização das obras é garantida pelos gestores.
Operação
A autonomia da gestão reduz a burocracia na movimentação de cargas e permite agilidade na realização de novos investimentos, como em obras constantes de dragagem.
Tecnologia
O uso de instrumentos modernos, como o satélite, evita a fila de navios e ajuda na logística do porto.


Muito do sucesso de Roterdã se deve a seu modelo de gestão. O porto funciona como uma empresa privada. A autonomia dos administradores é ampla, as autoridades públicas não interferem em suas atividades. Resultado: maior rapidez na tomada de decisões. “O mercado exige agilidade. Hoje os complexos portuários que não forem eficazes estão condenados ao ostracismo”, diz André Lettieri, representante do porto de Roterdã no Brasil. O modelo de administração gera confiança nas empresas, que se sentem seguras para investir.
porto de rotterdam2Um dos projetos desenvolvidos atualmente em Roterdã foi batizado de Visão do Porto para 2020. Trata-se de um programa que pretende antecipar como cada ramo de atividade vai operar no terminal daqui a 15 anos. A alta do petróleo nos últimos anos, por exemplo, levou os executivos do porto holandês à decisão de construir um terminal para receber álcool, obra orçada em 150 milhões de euros. A troca de informações com outros portos é intensa. Desse intercâmbio resultou a adoção do uso de satélites para o controle da entrada e saída de navios. A tecnologia tornou a navegação muito mais segura. Os novos equipamentos permitem aos comandantes visualizar as melhores rotas e os eventuais perigos no meio do caminho, como a proximidade de outra embarcação. Nos portos brasileiros, o velho radar ainda é o instrumento de navegação e controle mais usado.
Um dos principais problemas do porto de Roterdã é a limitação do espaço. Para superar essa restrição, encontra-se em estudo um ambicioso projeto batizado de Maasvlakte 2, que prevê expandir a área por meio do aterramento de 20 quilômetros quadrados do mar do Norte, três vezes a área do porto de Santos. Os estudos indicaram que a fauna e a flora marinha do local seriam destruídas. Foi elaborado então um programa para minimizar o impacto ambiental por meio da criação de uma reserva natural marinha. O projeto já foi aprovado pelas autoridades ambientais da Holanda e da União Européia. As obras vão exigir investimentos de 2,6 bilhões de euros, cerca de 7,02 bilhões de reais.
Fonte: Gigantes do Mundo