terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

EXEMPLO DE AGILIDADE – PORTO DE ROTERDÃ (Rotterdam)

porto de rotterdamO que os portos brasileiros podem aprender com o complexo portuário holandês.
Administração
O modelo de gestão, que inclui a participação de empresas, assegura rapidez na tomada de decisões do dia-a-dia do porto.
Planejamento
O futuro do porto é traçado com décadas de antecedência. A realização das obras é garantida pelos gestores.
Operação
A autonomia da gestão reduz a burocracia na movimentação de cargas e permite agilidade na realização de novos investimentos, como em obras constantes de dragagem.
Tecnologia
O uso de instrumentos modernos, como o satélite, evita a fila de navios e ajuda na logística do porto.


Muito do sucesso de Roterdã se deve a seu modelo de gestão. O porto funciona como uma empresa privada. A autonomia dos administradores é ampla, as autoridades públicas não interferem em suas atividades. Resultado: maior rapidez na tomada de decisões. “O mercado exige agilidade. Hoje os complexos portuários que não forem eficazes estão condenados ao ostracismo”, diz André Lettieri, representante do porto de Roterdã no Brasil. O modelo de administração gera confiança nas empresas, que se sentem seguras para investir.
porto de rotterdam2Um dos projetos desenvolvidos atualmente em Roterdã foi batizado de Visão do Porto para 2020. Trata-se de um programa que pretende antecipar como cada ramo de atividade vai operar no terminal daqui a 15 anos. A alta do petróleo nos últimos anos, por exemplo, levou os executivos do porto holandês à decisão de construir um terminal para receber álcool, obra orçada em 150 milhões de euros. A troca de informações com outros portos é intensa. Desse intercâmbio resultou a adoção do uso de satélites para o controle da entrada e saída de navios. A tecnologia tornou a navegação muito mais segura. Os novos equipamentos permitem aos comandantes visualizar as melhores rotas e os eventuais perigos no meio do caminho, como a proximidade de outra embarcação. Nos portos brasileiros, o velho radar ainda é o instrumento de navegação e controle mais usado.
Um dos principais problemas do porto de Roterdã é a limitação do espaço. Para superar essa restrição, encontra-se em estudo um ambicioso projeto batizado de Maasvlakte 2, que prevê expandir a área por meio do aterramento de 20 quilômetros quadrados do mar do Norte, três vezes a área do porto de Santos. Os estudos indicaram que a fauna e a flora marinha do local seriam destruídas. Foi elaborado então um programa para minimizar o impacto ambiental por meio da criação de uma reserva natural marinha. O projeto já foi aprovado pelas autoridades ambientais da Holanda e da União Européia. As obras vão exigir investimentos de 2,6 bilhões de euros, cerca de 7,02 bilhões de reais.
Fonte: Gigantes do Mundo



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