- Administração
- O modelo de gestão, que inclui a participação de empresas, assegura rapidez na tomada de decisões do dia-a-dia do porto.
- Planejamento
- O futuro do porto é traçado com décadas de antecedência. A realização das obras é garantida pelos gestores.
- Operação
- A autonomia da gestão reduz a burocracia na movimentação de cargas e permite agilidade na realização de novos investimentos, como em obras constantes de dragagem.
- Tecnologia
- O uso de instrumentos modernos, como o satélite, evita a fila de navios e ajuda na logística do porto.
Muito do sucesso de Roterdã se deve a seu modelo de gestão. O porto funciona como uma empresa privada. A autonomia dos administradores é ampla, as autoridades públicas não interferem em suas atividades. Resultado: maior rapidez na tomada de decisões. “O mercado exige agilidade. Hoje os complexos portuários que não forem eficazes estão condenados ao ostracismo”, diz André Lettieri, representante do porto de Roterdã no Brasil. O modelo de administração gera confiança nas empresas, que se sentem seguras para investir.
Um dos principais problemas do porto de Roterdã é a limitação do espaço. Para superar essa restrição, encontra-se em estudo um ambicioso projeto batizado de Maasvlakte 2, que prevê expandir a área por meio do aterramento de 20 quilômetros quadrados do mar do Norte, três vezes a área do porto de Santos. Os estudos indicaram que a fauna e a flora marinha do local seriam destruídas. Foi elaborado então um programa para minimizar o impacto ambiental por meio da criação de uma reserva natural marinha. O projeto já foi aprovado pelas autoridades ambientais da Holanda e da União Européia. As obras vão exigir investimentos de 2,6 bilhões de euros, cerca de 7,02 bilhões de reais.
Fonte: Gigantes do Mundo
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